segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quem bate em poste paga o prejuízo?


Postes, pontes, guard-rails... Se você danificar qualquer um deles em um acidente de trânsito, pode pôr na conta a reparação ou a substituição das estruturas, além do conserto do carro. Se o choque for contra um poste, torça para ter abalroado um dos mais simples: dependendo do tipo, o prejuízo pode passar de R$ 7 mil. Segundo a AES Eletropaulo, que distribui energia elétrica na região metropolitana de São Paulo, um poste com estruturas básicas – circuito primário, ramais de ligação de clientes de baixa tensão e braço de iluminação pública – custa R$ 3,8 mil. Já se ele tiver equipamentos de grande porte, como transformadores, pode atingir R$ 7,5 mil. No Paraná, de acordo com a Copel, o conserto costuma sair por R$ 2.613,55, o que inclui materiais, equipamentos, deslocamento de pessoal e mão de obra.

A prefeitura, ou a empresa que fornece energia, costuma parcelar a dívida. Caso o motorista não tenha condições de arcar com a despesa, pode ter os bens penhorados ou o nome incluído na lista de inadimplentes da concessionária. Mas, e se a culpa não tiver sido de quem bateu? Bem, cada lugar segue uma regra. Em São Paulo, são exigidas provas incontestáveis para liberar esse condutor do pagamento. Já em Curitiba, não adianta: o dano é cobrado de quem colidiu contra o poste.




NOSSO VEREDICTO: VERDADE

Não é lenda urbana
O condutor que destrói o patrimônio coletivo tem de arcar com a despesa do conserto e/ou manutenção. Só no Paraná, mais de 2 mil postes são atingidos por veículos todos os anos.

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