domingo, 29 de agosto de 2010

Como anda o modelo elétrico da GM que será lançado ano que vem

Chevrolet Volt 2011: evolução do primeiro modelo elétrico da marca, o EV1

EV2? Bem, dizem por aí que, quando o EV1 estava sendo gestado (no começo da década de 90), a GM assegurou vários nomes EV subsequentes – os quais, como sabemos agora, nunca precisaram ser usados. Então, enquanto o nome oficial do aguardado híbrido de autonomia estendida da Chevrolet é “Volt”, eu gosto de pensar nele como o que poderia ter finalmente seguido o EV1... com o pequeno detalhe de uma década perdida antes dos fabricantes de baterias automotivas finalmente descobrirem a química de íons de lítio que tem sido há muito usada em laptops e celulares.

O EV2, quer dizer, o Volt que tivemos a oportunidade de dirigir no Estádio Dodger representa um passo significativo em direção à produção do carro, agendada para o final deste ano. E quais são as grandes conclusões da experiência limitada de dirigir em um estacionamento? Uma é que a experiência de ligar o motor/gerador (o que ocorre quando a carga da bateria cai a cerca de 30%) é muito mais imperceptível do que eu poderia supor. Outra é que, apesar do trem de força de outro mundo, dirigir o Volt é impressionantemente como qualquer carro comum (minha mãe nunca saberia a diferença). A terceira é que os céticos quanto ao Volt ficarão muito sem graça se continuarem duvidando da seriedade deste veículo.

A base do Volt é bem parecida com a do sedã Cruze. Uma das diferenças fica por conta das chapas mais leves do modelo híbrido

Ao contrário de outros híbridos de autonomia estendida (recarregados na tomada) em desenvolvimento, o Volt é inteiramente movido por seu motor elétrico de 151 cv. O motor a gasolina em si contribui com potência apenas por meio de seu gerador (que é de 72 cv após perdas de conversão de potência, a potência real do motor de 1.4 litro não foi divulgada). E isso tem levado muitas pessoas a fazer suposições equivocadas sobre a força do Volt após a bateria atingir o tal nível mínimo de 30% de carga.
O que acontece é – bem, praticamente nada acontece. Não, o Volt não é repentinamente reduzido a uma carroça de 72 cv, porque o motor/gerador (que opera entre 1.000 e 4.000 rpm, sempre engatado) está continuamente alimentando a bateria. Em outras palavras, a não ser que você esteja eternamente subindo o Everest, há oportunidade de sobra para ao gerador manter aquela carga de cerca de 30%. Então, vamos deixar de lado aquela suposição equivocada.




Painel futurista vem com instrumentação digital que monitora a carga da bateria e o sistema que aproveita a energia dos freios

A experiência de ligar o motor/gerador é assustadoramente sutil. Nenhuma luz pisca, nenhum alarme toca; o ícone do nível de carga da bateria no painel simplesmente muda para cinza e depois é substituído por um indicador de nível de combustível (cabem trinta litros no tanque, para uma autonomia total bem acima dos 480 km). E, mesmo depois disso, o motor é ligado apenas quando realmente necessário. Em movimento, os ruídos do pavimento podem facilmente camuflá-lo completamente, e o motor só opera com o carro parado quando é absolutamente preciso.

Nós não conseguimos testar a autonomia “de até 65 km” que o carro promete, mas a aceleração certamente é firme e linear desde o início (mais ainda no modo esportivo), e o pedal do freio basicamente não tem aquela trepidação que muitas vezes ocorre em híbridos, quando ocorre a transição da frenagem regenerativa para a de fricção. E, apesar do óbvio peso extra do conjunto elétrico (cerca de 180 kg), a dirigibilidade do Volt é bastante agradável, com uma inesperada precisão da direção (embora o volante não exatamente passe muita sensação).

Nós não sabemos o peso exato do Volt, mas sua distribuição de peso de quase 50/50 é obviamente útil na entrada de curvas – embora eu tenha sentido que não faltava muito para a frente escapar (bem, não se pode esperar demais dos pneus Goodyear de 17 polegadas com baixa resistência a rodagem). Em movimento, o Volt também oferece pouco daquele “gemido elétrico” que aprendemos a esperar de híbridos; de fato, os toques rápidos da buzina em baixa velocidade para alertar deficientes visuais (o sistema é ativado pelo motorista abaixo dos 40 km/h) parecem adequados.

A aparência é uma agradável mistura de mundo do futuro e convencionalidade familiar. Certamente, as faixas pretas horizontais no alto das portas e nas saias laterais ajudam a dar uma aparência discreta, enquanto há suficientes detalhes aerodinâmicos bacanas para atiçar quem gosta de tecnologia (em particular, os chanfros verticais na traseira). O interior tem um toque de estilo do iPod, com o console central branco liso perolizado povoado com botões sensíveis ao toque, um divertido painel de instrumentos gráfico (com uma bola flutuante que indica a eficiência encolhendo, mudando de verde para amarelo e subindo ou descendo quando você acelera ou freia de forma não ideal), um contorno extravagante do painel e painéis das portas estampados. Minha única crítica é para os materiais em si, que parecem nitidamente mais baratos do que sugere o preço do carro (estimado em US$ 32,5 mil dólares).

É interessante comparar rapidamente o velho EV1 com seu descendente. Enquanto o EV1 é mais avançado aerodinamicamente, e composto primariamente de alumínio leve, o Volt chegou perto de se equiparar à mesquinharia do carro antigo, utilizando um chassi tradicional de aço emprestado do Chevrolet Cruze (embora altamente modificado, incluindo várias diferenças na espessura da chapa metálica). E mesmo que ainda seja bastante aerodinâmico, o perfil continua fornecendo espaço modesto no banco traseiro (o EV1 era estritamente para dois lugares).

O Volt começará a ser encontrado nas ruas dos Estados Unidos a partir do início do ano que vem, quando chega às lojas

Como destacou o chefe do projeto do Volt, Andrew Farah, o EV1 teve de chegar àqueles extremos técnicos para simplesmente ser um transporte plausível (a um preço de produção implausível). Considere também que, enquanto a autonomia do EV1 era de cerca de 130 km, o Volt oferece até 65 km no modo exclusivamente elétrico, com mobilidade praticamente irrestrita uma vez que você comece a abastecer – uma vantagem que muda tudo. Uma semelhança positiva, porém, é que ambos aproveitam custos de recarga da bateria a preços muito menores vindos da companhia elétrica, já que a bateria do Volt só pode ser completamente carregada ligando o carro à tomada. Uma curiosidade, no entanto, é que ambos requerem tempos de recarga semelhantes (cerca de três horas em 240 volts; o Volt leva oito horas em 120 volts).

Isso apesar de o Volt armazenar aproximadamente metade da energia. Por quê? Farah explica que o EV1 precisava de um sistema de carga de maior capacidade simplesmente para ser um automóvel plausível. Algumas pessoas criticaram pesadamente a GM por não manter a vantagem tecnológica que ela tinha com o EV1 – deixando os híbridos da Toyota e Honda a eclipsarem na sequência. E, certamente, a GM estaria em uma posição muito diferente hoje caso ela tivesse mantido o ritmo. Mas também é errado concluir que seu legado foi completamente perdido depois que "o carro elétrico foi morto”. De fato, o homem do Volt, o próprio Farah, era um engenheiro de software do EV1. O Volt é mais uma resposta aos fracassos do EV1 (e uma memória de seus pontos fortes) do que você pode imaginar.


Fonte:  Revista Auto Esporte

Carro usado: dicas para nao cair em furada

Para fazer um bom negócio






  • Antes de adiantar qualquer valor, veja o veículo e faça a checagem dos seus documentos.


  • Forneça seus dados apenas pessoalmente.


  • Exija que o documento esteja em nome do vendedor.


  • Evite documentos e notas fiscais encaminhadas por fax.


  • Confira a numeração do chassi, normalmente próximo ao motor, em todos os vidros do carro e em etiquetas localizadas embaixo do banco do passageiro, sobre a suspensão dianteira direita e em outros locais variando conforme o fabricante.


  • É preciso checar se a data de fabricação do cinto se segurança e do motor combinam com o ano de fabricação do próprio carro.


  • Também as placas de licença têm que conferir com o documento impresso, a exemplo do tipo de combustível.


  • O comprador de um carro usado tem que conter sua empolgação de fechar um negócio que parece irresistível, pois é preciso desconfiar de preços muito baixos e vantagens milagrosas.


  • Verifique o estado do hodômetro: muitas vezes, na adulteração, ele é riscado.


  • Preste atenção no estado dos pneus, do estofamento e dos pedais, para ver se são compatíveis com a quilometragem indicada no painel.


  • Peça e examine o livrete de garantia, desconfiando se sua perda for alegada.


  • O simples ato de sentar-se nos bancos dá uma dimensão do produto. Bancos soltos, tortos, rasgados ou quebrados são péssimos sinais.


  • Exija os equipamentos de segurança obrigatórios, que são o extintor de incêndio, macaco, chave de rodas, triângulo, além de cintos de segurança e do estepe.


  • A pintura é a chave para detectar que o carro foi batido. Verifique se há diferenças de tonalidades ou respingos em borrachas.


  • Não compre o carro em um dia de chuva. As gotas d'água podem mascarar ondulações da lataria.


  • Desconfie de farol mais novo em apenas um lado. Por economia o dono pode ter trocado apenas a peça quebrada.


  • Forração solta pode ser um sinal de que a lataria precisou ser mexida


  • A solda original de fábrica é pontilhada. Se você encontrar um fio contínuo de solda sob o capô, é porque o carro foi batido.


  • Examine o carro sob a luz do sol. A luz artificial das garagens fechadas atrapalha a identificação de diferenças de tonalidade de pintura.


  • Se o carro estiver com menos de 30.000 km, certifique-se de que os quatro pneus são do mesmo lote e se são os primeiros, que sairam da fábrica junto com o carro. Se forem diferentes, desconfie, pois raramente um pneu novo dura menos que uns 30 ou 50.000 km.


  • Ao comprar um modelo com airbag, a luz espia deve acender por alguns segundos e depois apagar. Aliás, isso vale para qualquer sistema eletrônico, como o ABS.


  • Evite carros com "sinistrado" ou "REM" (chassi remarcado) no documento. Valem 30% menos.






    Conheça o passado de um veículo através de sua placa

    Carro de praça
    Atenção com os veículos brancos que tenha o Y como a segunda letra da placa, ex: BYA, BYG. Geralmente os taxistas vendem para particulares para conseguir um valor maior, mas seus carros são mais desgastados e rodados.

    Carro de leilão
    Atenção com carros oferecidos sem manual do proprietário, carros em que o dono está com o mesmo há pouco tempo. Podem ser procedentes deste tipo de comércio. São carros mal cuidados, muitas vezes sofreram colisões graves, pessoas morreram neles.


    Carro de locadora ou de frotas
    Atenção com carros básicos geralmente de cor prata ou branca. Se estiver com a placa de outro estado (geralmente de Minas Gerais ou Paraná), desconfie. Veja a relação de placas de carros cada estado.





    Cuidado para não comprar carro atingido por enchente

    1- O mau cheiro dentro do veículo é um grande indicador, a água penetra no carpete e nas espumas dos bancos e não seca facilmente.
    2- Faça uma vistoria no motor e procure por peças e parafusos enferrujados.
    3- Verifique na frente do radiador se há sujeira impregnada, como papéis, sacos plásticos, folhas, entre outros resíduos.
    4- Olhe dentro do porta-luvas se o manual do proprietário não está com as folhas enrugadas, sinal típico de papel molhado.
    5- Cheque o funcionamento de toda parte elétrica do veículo, inclusive velocímetro, marcador de combustível e luzes em geral. Verifique se alguma luz de advertência do painel de instrumentos fica acesa constantemente.
    6- Puxe a vareta do óleo do motor. Se ele estiver esbranquiçado, é sinal claro de mistura de água com óleo.
    7- Ruídos de rolamento no compartimento do motor indicam que água retirou a graxa de dentro deles.
    8- Ruído ao pressionar o pedal da embreagem também é um sinal de que o carro foi vítima de alagamento.
    9- Levantar o carro em uma oficina é uma boa medida, da mesma forma que no radiador a sujeira fica presa na suspensão do veículo.
    10- Desconfie de preços muito convidativos na hora de adquirir um usado.



    VERIFIQUE A PROCEDENCIA


    DENATRAN - consultar
    DETRAN RJ - consultar (verifique o Detran de seu estado)

    Celta X Clio X Palio X Gol X Mille X Ka

    NUNCA FOI TÃO FÁCIL COMPRAR UM CARRO NOVO. MAIS DIFÍCIL É ESCOLHER O MELHOr

     PARA O SEU BOLSO
    No supermercado, você escolhe uma marca de arroz ou sabonete se ela estiver 30 centavos mais barata que a concorrência? Então esta matéria é para você. Escolher o carro contando centavos pode render a economia de dezenas de reais ao mês, mais que o rendimento da poupança. Você sabe quanto custa cada popular, na hora e depois da compra? Para responder, reunimos os carros que estão custando, na loja, menos de 25 000 reais: Fiat Mille Economy, Renault Clio Campus, Chevrolet Celta Life, VW Gol G4, Fiat Palio Fire Economy e Ford Ka. Pesquisamos preço real, depreciação na revenda, valor de seguro, além de gasto com revisões, combustível e peças extras, ao longo de três anos e 30 000 km. E, além do custo, você conhece os benefícios de cada um? Como carro não é sabonete, que dá para comprar de outra marca na semana seguinte, é bom saber.

    Começo pelo Mille. Ele venceu o comparativo de julho passado, mas o texto indicava que a vitória dependia da cotação do dia: “Nenhum carro é bom ou ruim antes de você saber o preço”. O Mille precisa custar muito menos para compensar a sensação de ser um estranho no meio do trânsito, de conviver com um padrão único de acabamento. Ao baixar a alavanca de freio, não tem jeito, você espreme os dedos no console. Só não machuca porque esse console afunda, é parte do carpete prémoldado. Em julho, o carro da Fiat era 4 000 reais mais barato que a concorrência – um desconto de 25%, tanto dinheiro que dava para comprar arcondicionado. Agora a diferença caiu à metade. Dá para investir no kit Top 1, com rodas de liga leve, vidros elétricos, rádio, ar quente, desembaçador e apoios de cabeça traseiros. Poderia comprar direção hidráulica, mas o Mille não precisa. Ela sempre foi leve. Agora, infelizmente, ficou leve demais.

    Uma das iniciativas da Fiat para reduzir consumo, no Mille Economy, foi deixar as rodas dianteiras em posição neutra – antes eram levemente divergentes (cada uma puxando o carro para seu lado) e com cambagem negativa (inclinadas para fora). A direção ficou boba, como se houvesse dois sacos de cimento no porta-malas. Traz leveza no primeiro quarto de volta, ficando insegura já a partir de 60 km/h. Aliviado por fora e em suas peças internas, o motor Fire conseguiu ótimo rendimento. Mille e Palio saem de quebra-molas e valetas melhor que muito carro 1.6.


    O Palio nasceu para matar o Mille, em 1996, mas a briga de irmãos acabou virando amizade, com compartilhamento de peças que favoreceu aos dois. Mille e Palio têm o mesmo plano de revisões tabeladas: 549 reais. O Palio está 1 900 reais mais caro que o Mille, e você não encontrará justificativa para isso na lista de equipamentos. Os dois são bastante simples – o único luxo é o econômetro, que ajuda a poupar combustível. A vantagem do Palio está no projeto mais moderno, com avanços em segurança ativa (caso da suspensão, de comportamento mais previsível) e passiva (como o estepe no porta-malas, bem mais seguro em colisões que no cofre do motor). Mas o Mille custa menos na compra, gasta menos no posto e anda mais rápido.

    Encomendamos à corretora Nova Feabri cotações de seguro com perfis de motorista de “alto risco” (solteiro, estudante, até 25 anos) e “baixo risco” (casado, 40 anos), em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Campo Grande. A íntegra dos levantamentos está em nosso site. Os valores seguem um padrão: o Celta é sempre mais barato. Logo acima vêm Ka (segundo melhor em São Paulo) e Clio (segundo melhor nas outras cidades). Palio e Mille formam um terceiro bloco e, de longe,


    O Gol é o mais caro. O G4 ganhou um sistema mais sofisticado de chave codificada em 2008, mas isso não foi suficiente para baratear sua apólice. O Gol justifica a fama de ter seguro caro e não justifica, não no Geração 4, a fama de dar prazer ao dirigir. É o único com ajuste de altura no banco, mas isso apenas atenua o problema do volante desalinhado, herança do modelo de 1980. Na saída do sinal de trânsito a frente abana, como se os amortecedores estivessem vencidos. Quem diria, hoje o Palio é mais bem acertado de suspensão e freios que o Gol G4.

    Mês que vem chega o Gol G4 EcoMotion, com mudanças para baixar consumo. A inovação é bemvinda, afinal o Gol empata com o Ka como o mais bebedor. Celta, Palio e Clio ficam num pelotão intermediário, e o Mille se destaca à frente. Tomara que a Volks vá além de afinar o motor. Hoje esse Gol é pouco prazeroso, pouco equipado e caro de manter.



    Clio e Ka são carros que você não encontra na locadora (embora o Mille também tenha sumido do cardápio de empresas como Localiza, Hertz e Avis), têm menos pragmatismo e mais imagem. O Ka foi lançado há dois anos, mas, nesse mercado árido, ainda é o modelo com mais cheiro de novidade. Seu desenvolvimento recente leva em conta preocupações atuais, como manutenção e valor de seguro. O modelo da Ford é o único equipado com alarme e trava elétrica com controle remoto no chaveiro, e ainda traz conta-giros e aviso eletrônico de revisão. Isso atenua o problema de ser o modelo mais caro da turma.

    O Ka é a escolha de quem busca prazer ao dirigir. Com direção rápida, suspensão firme, não surpreende que seja comprado por gente rica como carro de track day. Também não surpreende que essa gente prepare o carro antes de estrear na pista... O motor Ford é o menos eficiente do comparativo, fica em último em desempenho e consumo. Na retomada de 60 a 100 km/h, foi 5 segundos mais lento que o Celta. Na estrada, você precisaria de 100 metros a mais para fazer a mesma ultrapassagem. As qualidades do Ka são mais evidentes que as do Palio, mas os defeitos também. Qual é o mais vantajoso?

    Os custos do Ka dependem bastante da quilometragem (porque seu consumo é maior) e os do Palio dependem muito do perfil do motorista (porque seu seguro é mais caro). No nosso uso cálculo, os custos empataram. Se você roda muito, vá de Palio. Se você tem perfil de seguro de maior risco, vá de Ka.



    O Clio é o menos vendido, mas o único capaz de pegar emprestado aquele slogan do Polo: “O mundo inteiro dirige o mesmo carro”. Os europeus também compram. Ele nasceu como carro superior e foi perdendo equipamentos, mas não perdeu todos. Ar quente e desembaçador, só ele tem de série. Enquanto a luz interna do Mille não acende ao abrirmos a porta do carona, a Renault oferece acendimento gradual, como numa sala de cinema. Temos aviso de farol aceso, cintos traseiros retráteis, bancos aconchegantes e o painel de duas cores. O Clio não se destaca em pontos importantes para um público de dinheiro contado – tem mecânica mais sofisticada e menor liquidez na revenda. Mas é mais carro.



    O vencedor é o Celta. É um carro gostoso de dirigir. Não é tão na mão quanto o Ka, mas fica perto – e anda muito mais rápido. Com câmbio curtíssimo e o motor VHCE, ele deixa o modelo da Ford 5 segundos para trás, na retomada de 60 a 100 km/h. O Celta anda rápido e bebe pouco, como o Mille, mas tem projeto mais moderno e visual atraente. A diferença de preço não está tão grande e tende a diminuir com o tempo, porque seu seguro é o menor.

    Não é uma vitória que surge à primeira vista. Peças onde você põe a mão, como maçanetas de porta e botões de ventilação, parecem pequenas e frágeis. Isso é a parte ruim. Mas, ao cortar custos em todos os detalhes, o Celta não corta demais em detalhe algum. Não há partes de lataria nem parafusos expostos dentro da cabine. Os cintos de segurança dianteiros têm ajuste de altura e os laterais traseiros enrolam sozinhos. Temos luxos como contagiros e alarme de faróis esquecidos acesos. Faltam desembaçador, ar quente e para-choque pintado, mas não é caro providenciar.

    Isso é tudo? Não. Fique de olho no preço do serviço. Nossa experiência em testes de Longa Duração mostra que a rede Chevrolet dá trabalho – é preciso pesquisar serviço em diferentes lojas, porque os orçamentos variam, e dispensar serviços inúteis que eles incluem na lista. Contar centavos, enfim. Aquilo que você já conhece bem.



    carros tricombustíveis: economia em abastecer com álcool, GNV, ou gasolina?



    SÃO PAULO - Quase 90% dos carros vendidos em solo brasileiro são modelos bicombustíveis. Contudo, além da possibilidade de abastecer com álcool e gasolina, algumas montadoras, como é o caso da Chevrolet, com o Astra, e da Fiat, com o Siena, chegaram a apostar em autos "tricombustíveis" - ou, em outras palavras, que possam também abastecer com gás natural veicular (GNV).

    Tabela da Molicar mostrou que um Siena equipado com essa tecnologia, fabricação 2007/zero-quilômetro - sai por R$ 41,8 mil. Um Astra 2007/2007 fica por R$ 45,1 mil. Contudo, aqueles que optarem por esses autos devem saber exatamente qual combustível é mais econômico.

    Consumo 
    Antes de qualquer coisa, é preciso entender as seguintes proporções médias:
    • Motores movidos a gasolina rodam dez quilômetros por litro;
    • Quando abastecidos com álcool, a capacidade fica com sete quilômetros por litro;
    • O kit GNV, por sua vez, precisa de um metro cúbico para rodar 12 quilômetros.
    Preço
    Além disso, um dado muito importante: o preço. Levantamento da Agência Nacional de Petróleo mostrou que, nos postos brasileiros, a média de cobrança na semana encerrada em 18 de agosto ficou da seguinte maneira:
    • GNV: R$ 1,335 por metro cúbico
    • Álcool: R$ 1,365 por litro
    • Gasolina: R$ 2,494 por litro
    Álcool x gasolina
    Diante desses dados, o álcool, na média nacional, custa menos de 55% do preço cobrado pela gasolina, sendo que o teto máximo para garantir economia é de 70%. Isso ocorre porque, no meio do ano, o Centro-Sul, maior produtor de cana-de-açúcar - matéria-prima do combustível - está em plena safra, o que faz com que haja mais produto disponível no mercado e, portanto, preços mais competitivos para conquistar o motorista.

    Gasolina x GNV
    No caso da gasolina e do GNV, o gás, por si só, se mostra mais vantajoso do que o derivado de petróleo. Além de rodar mais com a mesma quantidade de combustível, seu preço fica em torno da metade do cobrado pela gasolina.

    GNV x álcool
    De acordo com a Coordenadoria do Comitê de GNV do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), para que o álcool seja mais vantajoso do que o gás, é necessário que seu preço seja de até 54% do que o concorrente. Conforme a tabela de preços da ANP, o derivado de cana custa praticamente o mesmo que o GNV. Seu preço, de acordo com essa lógica, portanto, deveria ser de algo em torno de R$ 0,70.

    Fonte: g1.com.br

    sábado, 28 de agosto de 2010

    7 dicas para fazer o seguro do seu carro


    Com a onda de violência, fazer um seguro de carro é praticamente obrigatório. No Rio de Janeiro, segundo estatísticas recentes, um carro é roubado ou furtado a cada 15 minutos. Em São Paulo, não é muito diferente — um carro a cada 20 minutos. Sem contar os acidentes de trânsito que, no Brasil, têm uma das médias mais altas do mundo. Há ainda o problema das enchentes. Levando tudo isso em consideração, o seguro tornou-se uma peça tão obrigatória quanto o próprio motor do carro.

    1 – Barganhe a comissão do corretor
    A comissão de um corretor de seguro de automóveis gira entre 10% e 20%. Isso lhe deixa uma bela margem para negociar. Seu poder de barganha aumenta se, por exemplo, você for um motorista prudente, fizer seguro de todos os automóveis da família, indicar os serviços do corretor a outras pessoas e por aí afora. Quem dirige com atenção tem desconto. Mulheres, por serem mais cuidadosas, pagam menos do que os homens. Se você indica um amigo para o corretor e ele fecha o contrato, mais tarde o corretor saberá retribuir a gentileza. Antes de bater o martelo, peça pelo menos três orçamentos — por escrito — e exija que o desconto e a forma de pagamento sejam incluídos na apólice. Mas atenção: a opção mais barata, embora possa parecer, nem sempre é a melhor. O mais importante é verificar quais as coberturas e os tipos de serviço que cada uma das seguradoras oferece. Compare e tenha certeza do que é melhor para o seu caso.

    2 – O seguro inclui...
    Não raro, você pensa que está comprando apenas um seguro para o carro, mas está levando junto, sem saber, seguros adicionais contra furto de toca-fitas ou que cobrem despesas médicas em caso de acidentes. E é claro que você, de novo sem saber, paga por essas coberturas extras. A tendência é a de que o corretor tente empurrar o pacote todo (lembre-se, ele ganha comissão). Mas, se você já tem um seguro-saúde, para que vai precisar das tais coberturas médicas? Decididamente, não vai. Se o toca-fitas está com defeito e o rádio não pega, para que pagar um seguro por essa velharia? Melhor comprar um novo (sobretudo, porque a cobertura dos acessórios uma das partes mais caras das apólices). Por isso, pergunte até cansar. Destrinche tudo o que está no contrato. Mande tirar o que não interessa. Levando isso em conta, fique esperto e descubra as coberturas que você realmente precisa. Examine os prós e os contras.


    3 – Mais prudência, mais desconto
    Até bem pouco tempo atrás, o valor médio do seguro de automóveis era calculado apenas de acordo com o modelo, o ano e a área de circulação do veículo. A novidade é que algumas seguradoras já estão oferecendo um novo tipo de produto: o seguro de acordo com o perfil do segurado. O cálculo é feito em função das características do motorista, da condição do veículo e dos riscos aos quais ele está exposto. Nada mais justo. Afinal, se o seu carro fica o dia todo no estacionamento da empresa, a chance de ele ser roubado é infinitamente menor do que se ficasse na rua. Para descobrir que tipo de motorista é você, as seguradoras criaram um longo questionário.
    Nele, você informa todo o seu perfil como motorista. Dependendo das respostas, os descontos podem chegar a até 35%. Importante: nem tente passar a perna na companhia. Se, na hora de acionar o seguro, ela descobrir mentiras no questionário, adeus indenização. E, acredite, as seguradoras descobrem essas coisas. Um exemplo: se você fizer o seguro em nome de sua esposa para garantir um abatimento maior (as mulheres têm mais desconto do que os homens) e a seguradora descobrir que quem usa o carro é você, não adianta espernear. Na hora do sinistro (do segurês: dano ou prejuízo ao veículo), não verá a cor do dinheiro. É claro que há um certo grau de tolerância dado pelas seguradoras. Porém, para evitar esse tipo de situação, o ideal comunicar imediatamente qualquer mudança relativa aos itens do questionário.


    4- Atenção nos detalhes
    Cada vez mais, os seguros estão se diferenciando de seguradora para seguradora (e os preços também). Antes de assinar a apólice, fique atento aos detalhes do contrato. Para não perder dinheiro, o ideal é ler cada uma das cláusulas (inclusive, e principalmente, os itens em letras miúdas) e esclarecer com o corretor todas as dúvidas. Saiba, sobretudo, quais os casos que não prevêem indenização — como carros conduzidos por pessoas não-habilitadas ou que estavam dirigindo sem a carteira de motorista ou documentos do veículo. Sim, é muito chato ler linha por linha contratos de seguro, mas é o seu dinheiro que está em jogo.


    5 – Afinal, quanto vale seu carro?
    Antes de adquirir um seguro de automóveis, o corretor afirma que o seu carro vale, por exemplo, 10 000 reais. O problema é que muitas vezes ele pode supervalorizá-lo, sem que você se dê conta. Resultado: o preço do seguro sobe. Para evitar que isso ocorra, consulte uma concessionária, um profissional de sua confiança, jornais e revistas especializados no assunto e mostre pelo menos três anúncios ao corretor. Há outro problema: se seu carro vale 10 000 reais hoje, daqui a alguns meses ele valerá menos. O que acontece é que o reembolso do seguro não acompanha essa diminuição. Ou seja, no caso de colisão ou de roubo, a seguradora vai pagar só o valor de mercado do automóvel. Resumo: apesar de você continuar pagando o valor inicial, o carro vale menos e a empresa está gastando menos com você. A saída? Solicite, então, uma reavaliação do valor do carro de tempos em tempos. Desse modo, você pode pedir o ressarcimento da empresa (caso já tenha pago o valor total do seguro) ou a diminuição do valor do prêmio.


    6- Contrate um corretor de segurança
    Muitas pessoas sem qualquer qualificação, que se aproveitam da boa-fé dos clientes para vender gato por lebre. Pior: na hora do pagamento, alguns deles simplesmente se apoderam do seu dinheiro e não o repassam à seguradora. Só quando precisar do dinheiro do seguro, vai descobrir que não só não tem direito ao reembolso como ainda está devendo. Portanto, se você optar pelo pagamento em cheque, faça-o nominal à seguradora (nunca ao corretor diretamente) e trate de cruzá-lo. Coloque também, no verso, o nome do banco, o número da conta e da agência da empresa. “Para evitar surpresas, o ideal dar preferência aos carnês, pagando as prestações do seguro no banco”, diz Marcelo Ponce, técnico de assuntos financeiros do Procon. E caso você tenha dúvidas sobre a idoneidade do corretor, entre em contato com a seguradora ou com o órgão regulador do mercado de seguros — a Susep — e verifique se ele está cadastrado.


    7- Lembre-se do direito a guincho
    Antes de fechar negócio, alguns corretores prometem mundos e fundos, mas na hora H, quando você mais precisa dos seus serviços, pode ficar na mão. Por exemplo, a maioria das companhias também mantém uma assistência técnica 24 horas, que oferece aos segurados auxílio em caso de pane mecânica, como guincho e reboque, entre outros benefícios. O problema que os maus corretores muitas vezes omitem algumas informações que — dependendo da situação — podem fazer toda a diferença. Não faça cerimônia. Pergunte, por exemplo, qual o limite de quilometragem do guincho e do reboque, durante quantos dias você terá direito ao carro extra (no caso do seu estar no conserto), se tem direito a fazer um orçamento fora da rede de oficinas credenciadas, entre outras.

    Carros e motos mais vendidos em 2010


    Em julho, Volkswagen Gol liderou, com 25.424 emplacados.


    Entre as motos, a primeira foi a Honda CG 125, segundo a Fenabrave.







    Qual o carro mais econômico do Brasil?



    Qual é o carro mais econômico do Brasil? Se analisarmos os dados de fábrica, já sabemos quais são os modelos populares que menos consomem combustível. Mas consumo informado por montadora é aquele número que não podemos confiar tanto assim. Por isso, vamos comentar aqui sobre um teste bem completo que a revista Auto Esporte fez na edição desse mês de dezembro para saber qual é o carro mais econômico do Brasil.
    A revista pegou 11 modelos diferentes, vários 1.0 e alguns 1.4, para ver qual seria o consumo deles em um percurso na estrada. Em uma parte do percurso, foi usado gasolina. Em outra parte foi usado álcool.  Saindo de São Paulo, os carros rodaram quase 900 quilômetros, por 17 horas.
    Eles rodaram nos limites das rodovias, para saber sobre o carro mais econômico do Brasil, que as vezes era de 100 km/h, as vezes 110 km/h e até mesmo 120 km/h, como o caso da rodovia Castelo Branco. Isso porque o teste não foi feito para se achar o melhor consumo possível daqueles carros, mas sim que consumo eles teriam em condições normais. Pois as pessoas querem andar no limite das rodovias, mesmo que tenham um carro 1.0.
    A cada 50 km era feito uma parada para troca de motoristas. Cada um deles pegou cada um dos carros, para que os resultados não fossem prejudicados. Devido a uma grande diferença de tamanho de tanques de combustível, os carros foram pedindo para parar em diferentes momentos.
    No final das contas, qual foi o carro mais econômico do Brasil?
    Veja abaixo quais foram os modelos e quais foram os seus respectivos consumos, com álcool e com gasolina:
    Gasolina
    1o Picanto 1.0 – 16,8 km/l
    2o Corsa 1.4 – 14,6 km/l
    3o Gol 1.0 – 14,4 km/l
    4o Celta 1.0 – 14,4 km/l
    5o Mille 1.0 – 14,4 km/l
    6o Clio 1.0 – 14,1 km/l
    7o Sandero 1.0 – 13,7 km/l
    8o Palio 1.4 – 13,2 km/l
    9o C3 1.4 – 13,1 km/l
    10o Ka 1.0 – 12,3 km/l
    11o 206 1.4 – 12,1 km/l
    Alcool
    1o Mille 1.0 – 12,7 km/l
    2o Gol 1.0 – 12,6 km/l
    3o Clio 1.0 – 11,5 km/l
    4o Corsa 1.4 – 11,4 km/l
    5o Ka 1.0 – 11,3 km/l
    6o Celta 1.0 – 11,2 km/l
    7o 206 1.4 – 11,0 km/l
    8o C3 1.4 – 11,0 km/l
    9o Sandero 1.0 – 10,6 km/l
    10o Palio 1.4 – 10,0 km/l

    Na tabela de consumo de gasolina, o Picanto 1.0 mostra que os carros brasileiros ainda tem muito o que aprender em termos de economia de combustível. Se você estava querendo comprar um Picanto e tinha ficado na dúvida, agora vai ficar tentado a levar o coreano.
    O Corsa 1.4 deu show. Mostrou que carro 1.4 não consome tanto quanto dizem, e que carro da Chevrolet não é necessariamente beberrão. Pode ser que carros da marca com motores maiores o sejam, mas o 1.4 Econo.Flex de 105 cavalos se deu muito bem. E vimos também que o Mille não é tão econômico quanto se diz, mesmo tendo um “econômetro” na cara do motorista.
    Na tabela de consumo de álcool, o Mille saiu na frente, como seria de se esperar. O Corsa 1.4 mais uma vez foi muito bem. Já o Sandero 1.0 bebeu todas, decepcionando completamente.
     

    Fonte: Revista Auto Esporte

    sexta-feira, 27 de agosto de 2010

    O primeiro automóvel

    O primeiro veículo motorizado a ser produzido com propósito comercial foi um carro com apenas três rodas. Este foi produzido, em 1885, pelo alemão Karl Benz e possuía um motor a gasolina. Depois foram surgindo outros modelos, vários deles com motores de dois tempos, inventado, no ano de 1884, por Gottlieb Daimbler.


    Lanchester 1897: primeiro carro inglês

    Evolução 

    Algum tempo depois, uma empresa francesa, chamada Panhard et Levassor, iniciou sua própria produção e venda de veículos. Em 1892, Henry Ford produziu seu primeiro Ford na América do Norte. 

    Os ingleses demoraram um pouco mais em relação aos outros países europeus devido à lei da bandeira vermelha (1862). Esta impunha aos veículos transitar somente com uma pessoa em sua frente, segurando uma bandeira vermelha como sinal de aviso. O Lanchester foi o primeiro carro inglês, e, logo após dele, vieram outros como: Subean, Swift, Humber, Riley, Singer, Lagonda, etc. 

    No ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador que não passaria por nenhuma transformação. A Europa seguiu com sua frota de carros: na França (De Dion Bouton, Berliet, Rapid), na Itália (Fiat, Alfa-Romeo), na Alemanha (Mercedes-Benz), já a Suíça e a Espanha partiram para uma linha mais potente e luxuosa: o Hispano-Suiza. 

    Após a Primeira Guerra Mundial, os fabricantes partiram para uma linha de produção mais barata, os automóveis aqui seriam mais compactos e fabricados em séries. Tanto Henry Ford, nos Estados Unidos da América, quanto Willian Morris, na Inglaterra, produziram modelos como: o Ford, o Morris e o Austin. Estes, tiveram uma saída impressionante das fábricas. Impressionados com o resultado, logo outras fábricas começaram a produzir veículos da mesma forma, ou seja, em série. Este sistema de produção ficou conhecido como fordismo.


    Volkswagem Fusca 1938



    No caso do Brasil e também em outros países da América Latina, esta evolução automotora chegou somente após a Segunda Guerra Mundial. Já na década de 30, fábricas estrangeiras, como a Ford e a General Motors, colocaram suas linhas de montagem no país. Porém, foi somente em 1956, durante o governo de Juscelino Kubitschek que as multinacionais automotivas começaram a montar os automóveis. Primeiramente fabricaram caminhões, camionetas, jipes, furgões e, finalmente, carros de passeio. Esta indústria foi iniciada pela Fábrica Nacional de Motores, que era responsável pela produção de caminhões pesados. Posteriormente vieram: automóvel JK com estilo Alfa-Romeo, Harvester, Mercedes-Benz do Brasil com seus caminhões e ônibus, a Scania-Vabis e a Toyota. 

    Logo depois, carros de passeio e camionetas começaram a ser fabricados: Volkswagem, DKW-Vemag, Willys-Overland, Simca, Galaxie, Corcel (da Ford), Opala (da Chevrolet), Esplanada, Regente e Dart (da Chrysler). Todos estes veículos, embora montados no Brasil, eram projetados nas matrizes européias e norte-americanas, utilizando a maioria de peças e equipamentos importados. 

    Diferente de antigamente, hoje o automóvel possui características como conforto e rapidez, além de ser bem mais silencioso e seguro. Nos últimos anos, os carros vêm passando por inúmeras mudanças, e estas, os tornam cada vez mais cobiçados por grande parte dos consumidores. Todo o processo de fabricação gera milhões de empregos em todo mundo e movimenta bilhões de dólares, gerando lucros para as multinacionais que os fabricam.


    Voce sabia?
    - Comemora-se em 13 de maio o Dia do Automóvel.