SÃO PAULO - Quase 90% dos carros vendidos em solo brasileiro são modelos bicombustíveis. Contudo, além da possibilidade de abastecer com álcool e gasolina, algumas montadoras, como é o caso da Chevrolet, com o Astra, e da Fiat, com o Siena, chegaram a apostar em autos "tricombustíveis" - ou, em outras palavras, que possam também abastecer com gás natural veicular (GNV).
Antes de qualquer coisa, é preciso entender as seguintes proporções médias:
- Motores movidos a gasolina rodam dez quilômetros por litro;
- Quando abastecidos com álcool, a capacidade fica com sete quilômetros por litro;
- O kit GNV, por sua vez, precisa de um metro cúbico para rodar 12 quilômetros.
Além disso, um dado muito importante: o preço. Levantamento da Agência Nacional de Petróleo mostrou que, nos postos brasileiros, a média de cobrança na semana encerrada em 18 de agosto ficou da seguinte maneira:
- GNV: R$ 1,335 por metro cúbico
- Álcool: R$ 1,365 por litro
- Gasolina: R$ 2,494 por litro
Gasolina x GNV
No caso da gasolina e do GNV, o gás, por si só, se mostra mais vantajoso do que o derivado de petróleo. Além de rodar mais com a mesma quantidade de combustível, seu preço fica em torno da metade do cobrado pela gasolina.
GNV x álcool
De acordo com a Coordenadoria do Comitê de GNV do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), para que o álcool seja mais vantajoso do que o gás, é necessário que seu preço seja de até 54% do que o concorrente. Conforme a tabela de preços da ANP, o derivado de cana custa praticamente o mesmo que o GNV. Seu preço, de acordo com essa lógica, portanto, deveria ser de algo em torno de R$ 0,70.
Fonte: g1.com.br
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